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    As Aventuras de Beatriz - Sétimo Capítulo

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    CHX
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    As  Aventuras de Beatriz - Sétimo Capítulo Empty As Aventuras de Beatriz - Sétimo Capítulo

    Mensagem por CHX Sáb Jan 08, 2011 5:53 pm

    E, tendo partido rumo aos lados do Castelo do Chapelão, não tinham idéia ainda da grande aventura que haveriam de terem.
    Era uma longa viagem dali até aonde tinham que irem. E, a Beatriz e a Paulinha iam a frente, e o Henrique ia atrás juntamente com a Aline. Era uma grande turma. E, a Jennifer, olhando para a frente, e olhando para trás, parou e disse:
    - Será que estamos no caminho certo? Tendes certeza de que não estamos a ir por um caminho errado?
    E, todos pararam e olharam para ela. Só faltava essa agora estarem num caminho errado. E, a Beatriz. que sempre estava atenta a todo e qualquer acontecimento, olhou para ela, e disse:
    - Bom, Jennifer, pelo que sei devemos estarmos no caminho certo. Não precisa se preocupar. Qualquer coisa refazemos os planos e com certeza havemos de chegar aonde devemos ir.
    E, a Rebecca, olhou para os lados, e disse:
    - Beatriz, Jennifer, e meninas e meninos, com certeza estamos no caminho certo. E, portanto, não precisam se preocuparem, pois nunca em minha vida errei um caminho.
    E, o Renato, falou:
    - Não seja auto-confiante, Rebecca, pois não é porque nunca errou que não hás de errar. Quem muito confia em si próprio a tal ponto de se achar que não há de errar, acaba se enganando.
    E, a Beatriz, falou:
    - Bom, Rapazes e Moças, o único que é cem por cento digno de nossa confiança é Deus. Por mais que tenhamos capacidade, e que sejamos capazes, e que conheçamos a geografia de uma região, ainda assim podemos cometer erros. Portanto, vamos pegar um mapa e nos localizarmos geograficamente.
    E, a Margarida, olhou com cara de quem já começava a ficar preocupada, e falou:
    - Eu não tenho mapa nenhum. Mas, se eu estiver certa lá vem mais problemas;
    E um olhou ali para o outro, mas ninguém ali estava com um mapa em mão. E, agora? O que poderiam fazerem? As horas passavam, e logo estaria ali tudo escuro, e não podiam passarem a noite por ali, sem nenhum lugar para dormirem. O que fariam naquela situação? Estavam perplexos. Estavam totalmente procurando uma solução.
    Todos sabiam que havia um problema, mas ninguém ousava dizer que tinham um problema.
    E, a Amanda, olhando para todos os rapazes e para todas as garotas, pediu um momento de atenção, e olharam todos ali para ela, e ela, os olhou e lhes disse:
    - Bom, o negócio é o seguinte: não temos conosco nenhum mapa geográfico que possa nos ajudar a nos localizarmos geograficamente. Portanto, não podemos dizermos com certeza aonde estamos. Será muito bom se estivermos indo rumo aos lados do Castelo do Chapelão.
    E, todos ali concordaram. E, ela continuando, disse:
    - Mas, porém, pode ser que não estejamos indo rumo aos lados do Castelo do Chapelão. E, por conseguinte, não sabemos se na direção daonde estamos indo há pessoas de bem, o que não nos é nada bom. Portanto, todo cuidado é pouco.
    E, ela, ficou quieta durante uns segundos, esperando que digerissem o que ela havia acabado de dizer, que não lhes era nada agradável, mas que era verdade. E, a Beatriz, ficou de braços cruzados, esperando ela continuar com o seu discurso.
    E, ela, continuando, disse:
    - E já está quase escurecendo, e temos que nos hospedarmos em algum lugar, para que essa noite pousemos em algum lugar. E, a questão é: aonde poderemos arranjar pousada por esta noite? E será que teremos o suficiente para pagarmos a pousada noturna?
    E, ninguém dando resposta, a Beatriz, olhou para ela, e respondeu:
    - Amanda, minha prima, ouvi tudo o que tu nos dissestes. E bem sei, e bem notei que fostes bem ponderada. Mas, o ter sido ponderada não vêm ao caso, pois não estamos cá a discutir sobre ser ou não ponderado em nossas argumentações, discursos e opiniões. Pois bem, sendo assim, vamos ao que interessa.
    E, olharam para a Beatriz, esperando ver o que ela tinha a dizer, pois a Beatriz, quando dizia, sempre tinha algo a dizer, seja contrário ou favorável. E, a Beatriz, não era de esconder o que tinha a dizer. E, ela, a Beatriz, após um curto período de pausa, continuando, disse:
    - Pois bem, o problema é: será que por aqui não há pousada? pois supondo que tenhamos pegado uma estrada errada, pode ser que não se tenha por aqui nenhum lugar aonde devemos pousar. E, outra coisa, se ficarmos aqui só conversando e discutindo esse assunto, pode acontecer de escurecer, e de escurecer estando nós aqui. Portanto, é importantíssimo que tomemos e urgente uma atitude, e não fiquemos tão somente no discurso, pois quem não toma uma atitude não chega a lugar nenhum.
    E, a Paulinha, irmã da Beatriz, falou:
    - Concordo, pois já está muito tarde, e precisamos de pousar em algum lugar. Mas, é importante sabermos se em tal lugar nos receberão bem, e se não estaremos caindo numa grande armadilha. Portanto, ao escolhermos uma pousada, temos que escolhermos com a máxima prudência.
    E, o Adalberto, falou:
    - Talvez haja por essas bandas um internato.
    E, a Beatriz, falou:
    - Vamos prosseguir e ver se encontramos o Castelo do Chapelão. E, se não encontrarmos é porque pegamos um caminho errado. E, neste caso vamos pedir pousada num internato ou em algum lugar que nos ofereça pousada por uma noite.
    E, o Henrique, falou:
    - Bom, minha maninha, eu acho imprudente pédir pousada a alguém que nós nem conhecemos. Acho bem melhor se for para pedir pousada, a pedirmos num internato.
    E, o Renato, falou:
    - Concordo contigo, Henrique.
    E, o Jeferson, disse:
    - Se todos concordarem, partamos daqui logo.
    E, a maior parte concordou, com excessão da Beatriz, da Paulinha, da Jennifer e do Matheus, que por serem votos vencidos, aceitaram sem contudo apoiarem a sugestão do Henrique, pois para esse quarteto pedir pousada num internato deveria ser a última opção, e não a primeira. E, logo partiram dali, continuando o caminho.
    O caminho era mui duro, e mui longo. Havia pouco movimento por ali naquelas horas. Ninguém passava por ali, e só se ouvia o cantar dos passaros que por ali voavam e faziam festa.
    E, as flores estavam a desabrochar. E, o Sol já estava a se esconder no céu de tal maneira, que quem naquele momento olhasse para o céu, contemplaria a beleza estonteante e maravilhosa do pôr-do-sol, que dava naquele momento um grande espetáculo, de uma beleza jamais vista, e que somente aqueles que costumavam a contemplar o sol se esconder podiam ver, e depois contar aos outros.
    Era uma beleza tão magnífica, que nem se consegue encontrar palavras adequadas para se descrever tamanha beleza.
    E, a Beatriz, resolveu parar e dar uma olhada para o céu, e ao olhar pode contemplar aquela beleza sem fim, que só demonstrava o poder DAquele que a tudo criou pelo seu poder e para demonstração de sua Eterna Glória.
    E, ela, a Beatriz, vendo isso, ergueu às suas mãos para o céu, como que agradecendo e glorificando a Deus, por aquele belíssimo espetáculo, que ela estava a contemplar.
    E, como não querendo só ela contemplar aquilo, chamou a atenção de todos que ali estavam para que contemplassem toda aquela beleza sem fim que se fazia no céu, e todos ali pararam por um momento, a contemplar toda aquela beleza, e ficaram fascinados diante de tanta beleza.
    E, toda aquela beleza proporcionada por AQUELE que a tudo criou para a sua Eterna Glória, maravilhou a todos aqueles rapazes e moças.
    E, após terem contemplado por um curto período de tempo todo aquele belíssimo espetáculo do pôr-do-sol, todos continuaram o seu caminho maravilhados pela beleza da criação, e em seus corações glorificavam o Criador, que é o Deus Eterno, que naquele fim de tarde lhes proporcionou contemplar todo aquele belíssimo espetáculo.
    E, durante o caminho, ao longe viram um local com portão fechado, e parecia ser uma espécie de internato, pois de longe puderam ver vários rapazes e várias garotas com uma espécie de uniforme.
    E, pelo que parecia, a estrada ao chegar perto de tal local fazia uma curva a esquerda, mas já estava a escurecer, e pelo visto, por ali não encontrariam nada mais perto do que aquele local. E, a Beatriz, resolveu ficar para trás e de longe ver tudo, sem saber como descrever o que estava a...
    Mas, apesar de tudo, tudo ali naquele local parecia normal. Não havia nada que indicasse ser algo estranho. Talvez fosse isso que a Beatriz estava a querer dizer para si própria: que estivesse a sentir que ali fosse algo estranho; Mas, será mesmo que era isso o que estava a sentir?
    E, a Aline, vendo que a Beatriz, sua irmã tinha se escondido atrás de uma árvore, foi atrás dela, e lha disse:
    - Bia, minha irmã, tu não vais querer passar essa noite atrás dessa árvore. Pode haver muito perigo aqui fora de noite. É melhor passarmos a noite ali.
    E, a Beatriz, olhou para ela, e lha disse:
    - Não sei, minha irmã. Mas, tenho a certeza de que as aparências se enganam. Acho mais prudente não nos aproximarmos de tal local.
    E, a Aline, falou:
    - Tá bom, Beatriz, pois bem sei que é difícil de convencer do contrário do que pensas. Mas, pense bem, pois por cá pode ser muito perigoso. E. com certeza, se aqui foras estiveres em perigo?
    E, a Beatriz, falou:
    - Sei me cuidar minha irmã. Não se preocupe.
    E, a Beatriz ficou ali escondida, E, a Aline, se juntou a turma, que logo entrou naquele Internato, para passar uma noite ali. E, a Beatriz, achou por bem ficar ali fora.
    E, estando ali fora, logo tudo ficou escuro, e a única luz que a Beatriz conseguia ver era a do Internato, pois aonde estava ficou tudo escuro, e a Lua não podia alumiar, pois as árvores que estavam todas fechadas, impediam que a Lua alumiasse aonde ela estava.
    E, ela acendeu o seu farolete para ver o que vinha de trás, e quando viu, viu que vinha um Urso, um grande Urso, um Urso muito grande, e forte, e que demonstrava a sua força, e que parecia que estava a fim de um jantar, e o jantar, pelo visto, seria ela, pois ele vinha na direção dela. Por que justamente ela? ela se perguntou a si mesma.
    E, ela, vendo que mesmo com pau não daria para enfrentá-lo, pois tão somente o deixaria mais furioso, começou a se afastar, e devagar, medindo cada passo que dava com o máximo cuidado, e com a máxima presteza, e com toda a prudência.
    Mas, o que para ela parecia ser a solução, logo se tornou num problema maior, pois ao olhar para trás dela, viu que a metros de distância atrás dela havia um jacaré, e estava com a boca aberta, e pronto para devorá-la. E, dos outros dois lados haviam uma cobra, e um leão. E, todos famintos.
    E, nisso, ela percebeu que ela seria a comida, o jantar de algum daqueles animais se não fizesse algo. Mas, o que fazer naquela situação? Deveria ter ouvido o conselho de sua irmã Aline, e ter ido para aquele Internato. Mas, agora, não adiantava lamentar. Já tinha feito. Tinha que agora tomar uma atitude. Não podia ficar com medo. Ela estava cercada.
    E, foi então, que ela olhou para cima, e teve a idéia de subir na árvore. Era a única alternativa.
    E, começou a subir na árvore. E, tão logo subiu na árvore, a coisa ficou mais preta ainda, pois os animais se aproximaram. E, agora, ela não podia descer, e não podia sair dali. E, não podia ficar desatenta, pois dos quatro animais que a queriam devorá-la, a cobra já dava sinais de que a qualquer momento iria subir a caça dela..
    E, foi então que ela formulou uma idéia: Ferir a cobra na cabeça. Essa seria a única alternativa. Matando a cobra, os outros três animais iriam quererem se alimentarem da cobra. E, enquanto se alimentassem da cobra ela tentaria escapar. E, com isto, a cobra é que seria o jantar delicioso e gostoso dos outros animais.
    Mas, logo ela se lembrou do conselho de sua vó. A sua Vó, uma vez lha deu o seguinte conselho: "Minha neta, quando estiveres com um problema insolúvel, numa situação bem complicadíssima, não tentes resolver esse problema por conta própria, e da sua maneira, pois só iras piorar o seu problema, e só prejudicará a si própria. Confie em Deus, pois é ELE que irá resolver o seu problema."
    E, ela, nisso olhou para o céu, e falou:
    - Senhor, bem sei que me escutas e que tudo sabes de mim. Eu não quis ouvir o conselho da minha irma Aline, e por isso estou aqui com todo esse problema. Portanto, justo é de eu estar passando por esta situação. Mas, ó Deus, bem sei que és longânimo e misericordioso, e que as tuas misericórdias não têm fim, pois novas são a cada manhã. E, portanto, te peço, que tenhas misericórdia da minha vida. Amém!
    E, ela, olhou para os lados, e viu bem ao seu lado uma carne. Mas, uma carne? Como foi a aparecer ali? E, não era uma carne de ave, não? Era uma carne de ave, três carnes de bois, e da melhor qualidade. E, ela estava com fome. E, ela pegou essas carnes para comer, mas um papagaio, falou para ela:
    - Não as comas, Beatriz, mas as lances o mais longe que puder do Internato.
    E, ela, sem entender, achando que estava ouvindo vozes, pois pelo que ela sabia papagaio só sabia repetir o que falávamos e não falava nada sem ter ouvido alguém falar. Mas, apesar de tudo, decidiu obedecer, e lançou bem longe aquelas carnes, e aqueles animais ao verem aquelas deliciosas carnes, saíram correndo a caçá-las, para poderem se alimentarem.
    E, o papagaio, lha disse:
    - Agora desça, e vá correndo ao internato, e entre, e não olhes para trás, pois se olhares serás a sobremesa desses animais. E dê glóri9 e agradeça ao Altíssimo.
    E, ela desceu e saiu correndo na direção do Internato, e ao entrar no Internato, foi para dentro como se fosse um cometa, e agradeceu e glorificou ao Altíssimo, que havia lha dado liberdade.
    E, a Aline, lha falou:
    - Tudo bem, minha irmã?
    - Tudo bem. Mas passei por um apuros que você nem imagina. Respondeu a Beatriz.
    E, a Beatriz, em seguida contou, e todos que ali estavam naquele internato, inclusive a Diretora do Internato, se puseram a escutar.
    E, uma das alunas daquele internato, ao ouvir tudo o que a Beatriz relatou, olhou para a Beatriz, e disse:
    - Bom, Beatriz, tu tens um bom Guarda e que a esta protegendo em todos os momentos da sua vida, pois a poucos dias atrás, um menino que cá estudava e que foi a sair por essa floresta foi encontrado morto e tendo sua carne sendo comida por um Urso.
    E, nisto, a Paulinha, interveio, e perguntou:
    - Então, já há casos de rapazes e garotas que morreram ao andarem por essa floresta? E, por acaso, ninguém faz nada? E, como conseguem viverem numa situação dessas?
    E, a Diretora, disse:
    - Sentem-se todos os rapazes e todas as garotas.
    E, sentaram-se. E, ela, lhes disse:
    - Bom, este Internato foi construído nesta Floresta com o intuito de dar aos nossos alunos e alunas que aqui viessem a estudar um melhor conhecimento prático do que é uma floresta, de como viver em meio a floresta. Este foi o objetivo principal desse internato proposto pelo fundador desse Internato, que é o meu Avô. E, durante anos, nunca tivemos problemas. As excursões de alunos por toda essa floresta sempre foi tranqüila, pois não havia nenhum animal selvagem. Eu mesma me lembro que em minha infância, vim a visitar uma montanha que está bem ali. Mas, há alguns anos, alguns homens maus, que não concordaram com o fato de eu me recusar a lhes vender esse Internato, me fizeram ameaças, e na época eu não acreditei nenhum pouco que fossem capazes de fazer tal coisa, visto que bem sabiam que aqui haviam muitas crianças e muitos jovens a estudar. Mas, passados uns 6 meses das ameaças, soltaram pela floresta um leão, um urso, um jacaré e uma cobra, animais que nunca foram encontrados por esta floresta, e que nem eram naturais por estas bandas. E, eu vendo desde então o perigo, sempre tenho pedido socorro, proteção para os estudantes daqui, mas ninguém faz nada, ninguém dá bola. Até hoje não encontrei socorro algum, pois os tais convenceram os governantes de que por aqui está tudo seguro e que não há nenhum perigo. E, desde então, não podemos sair por essa floresta. Temos que ficar aqui no internato, que está bem murado p, e com esse portão de ferro bem fechado. E, apesar desse Internato ter grande espaço, pois o Terreno ao qual muramos corresponde a 82 mil metros quadrados, temos que tomar todo cuidado possível. E, concluindo, quem aqui entra não sai. E, quem sai daqui acaba sendo encontrado morto. Portanto, não temos para onde ir. Os pais dos alunos e alunas aqui nem mais se atrevem a virem buscarem seus filhos e filhas que cá estão, e os que não têm seus filhos e filhas aqui não os enviam para cá.
    E, a Michele, que falou que a Beatriz tinha um bom Guarda, falou:
    - E, com isto, vivemos isoladamente do mundo inteiro. E, somente o Criador é que nos têm protegido em todos esses anos que estamos a viver por cá.
    E, a Suzilaine, falou:
    - O que isto nos quer dizer?
    E, a Michele, respondeu:
    - Que não há como sair daqui. Que se quiserem preservarem vossas vidas terão que viverem por aqui durante um longo, mas um longo tempo.
    E, a Beatriz, não era do tipo de garota que se conformasse com esta situação. Para a Beatriz tinha que haver alguma solução para o tal problema. E, ela, falou:
    - Bom, irei pensar numa solução para o tal problema. Mas. uma coisa eu garanto, eu sairei daqui, mesmo que para isso eu tenha que enfrentar novamente esses animais.
    E. o Henrique, olhou para ela, e disse:
    - Minha irmã, não vás tomar nenhuma decisão precipitada. Primeiro temos que saber o comportamento desses animais. E, para isto, é importante estudar livros de zoologia.
    E, a Paulinha, falou:
    - A melhor forma é observar como se comportam esses animais, mas ao longe. Outra coisa a frisar é que não podemos agirmos com imprudência. E em terceiro lugar, não podemos querermos resolver tudo de uma vez só, que parece ser o problema principal da Beatriz, que quer resolver a todos os problemas de uma vez só, sem se preocupar muito com as conseqüências.
    E, o Felipe Augusto, um dos internos daquele internato, falou:
    - Já planejei uns mil e um planos de como sair daqui com segurança, e não encontrei ainda nenhuma solução aplicável e fácil de ser solucionada.
    E, a Beatriz, falou:
    - Bom, já que vou passar essa noite por aqui mesmo, e já que minhas idéias não são cridas aqui por ninguém, e já que estou precisando de descansar um pouco, vou tomar um belo banho. E, espero que não estranhem o fato de eu demorar muito no banho.
    E, assim, a Beatriz foi tomar banho. E, toda aquela turma passaria aquela noite ali naquele internato.
    Agora, o que o futuro lhes reserva? O que será que pode lhes acontecer? Será que ficarão o resto de suas vidas ali naquele internato, totalmente distantes do resto do mundo, vivendo num mundo a parte?

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